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O elogio da preguiça
02:24 // 0 comentários // Manuel da Gaita // Category: //O professor Xavier de Bastos, pai do IVA em Portugal, uma vez falou nesta hipótese que eu vou passar a desenvolver: Porque é que os preguiçosos devem ser mais bem pagos que os funcionários que gostam de trabalhar!
Todos nós condenamos os preguiçosos por serem o que são. No entanto vejamos o seguinte: um preguiçoso não gosta de trabalhar e só trabalha por necessidade, ou seja, por um vencimento ao final do mês que lhe assegura a sobrevivência. O funcionário que gosta de trabalhar tem dois prazeres no trabalho: o salário e o prazer do que está a fazer! Isso é justo? Para além de lhe custar mais fazer determinada tarefa, o preguiçoso não gosta do que faz e deveria ter uma compensação pecuniária adicional, ou então, ao bom trabalhador dever-se-lhe-ia retirar a componente “prazer” no seu salário mensal!
É a mesma coisa que um gajo ser director de recursos humanos numa casa de alterne com competências para o recrutamento, selecção, testes e formação ao pessoal. Esse gajo deveria ganhar dinheiro? Eu acho que não! Deveria era pagar! A mesma coisa acontece com o trabalhador que gosta do que faz, e que chega a casa muito orgulhoso e satisfeito com mais um dia de trabalho bem desempenhado.
Um trabalhador preguiçoso faz muita falta numa organização produtiva e serve para elevar o moral dos outros trabalhadores quando são admoestados pelos superiores hierárquicos em virtude do seu fraco desempenho laboral. “Pelo menos sou melhor que o Toi, que é um preguiçoso do caraças” pensa ele, evitando assim, cair em depressão ou falta de confiança! Ninguém dá valor a essas coisas que são muito importantes nas organizações e que são excelentes factores de motivações. A única coisa chata na existência dos preguiçosos nas organizações é que os gajos fecham-se nas casas de banho e nunca mais de lá saem. Passam-se horas e o resto do pessoal começa a ficar muito aflito, a mudar de cor, e alguns cedem à força das necessidades fisiológicas.
Há uma crise na auto-estima dos preguiçosos em Portugal e isso é mau. Ninguém lhes dá emprego quando assumem essa característica. É considerado um estigma, e não são considerados como um potencial de desenvolvimento da empresa ou da organização. Claro que não é conveniente ter muitos preguiçosos numa organização, da mesma maneira que não pode haver dois Directores-Gerais: aconteceu isso na CGD no passado e os lucros caíram a pique. Portanto, por cada director geral contratado deveriam ser contratados 2 ou 3 preguiçosos, a não ser que o Director-geral também seja um preguiçoso do caraças!!!
"A minha característica principal é ser preguiçoso" responde o candidato numa entrevista de emprego. Claro que não é admitido! Desprezou-se a oportunidade.
Eu penso que deveria haver um preguiçoso por cada 10 pessoas dentro de uma organização. Acho que é uma proporção ideal, que não coloca em perigo a competitividade e o desempenho da organização por um lado, e por outro, fomenta a proximidade em relação ao preguiçoso.
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